Tudo isto vem a propósito do jogo Tondela-Sporting, de ontem à noite. Sempre defendi que um golo obtido no primeiro ou no último minuto de jogo vale tanto como outro obtido aos 24 ou aos 42. E, no entanto, aquele penalty, que permitiu ao Sporting vencer o jogo aos 95 minutos de jogo, deu-me que pensar.
O Sporting já é treinado por Jesus e não lhe devem faltar Santos nos corpos directivos. Mas, ontem, Jesus ergueu os olhos para onde costuma parar o Altíssimo e, acto contínuo, surgiu o penalty. Ora, a questão que o episódio coloca é esta: estará Deus a invocar motivos menos sérios para arrastar as negociações que visam a reaquisição da nacionalidade brasileira, porque, deste modo, pode investir no terreno fértil do 'biscate' e -por exemplo- ser 'lagarto' por um dia? A pergunta -tal como Deus- fica no ar.
É um fabuloso disco. Meteu mão na série "Treme"? Que deleite - onde se incluem os Neville Brothers, entre tantos tantos outros.
ResponderEliminarNada mais ouvi deles que se compare a este "Yellow Moon". Embora, no mercado de reedições, valha a pena deitar a mão a um 'best of' de Aaron Neville que inclua "Hercules". Mais rica, porém, será a colheita a fazer dos Meters (parte integrante dos Bros.), a qual inclui dois fabulosos álbuns gravados por Dr. John, em 1973/74.
ResponderEliminarhttp://thebluemoment.com/2013/02/06/aaron-neville-my-true-story-blue-note/
ResponderEliminarTodo o site é recomendável se não for já do seu conhecimento. Viu a série "Treme"? O Dr. John, o Allen Toussaint, o Ron Carter, a Etta James e outros andam todos por lá. Além de actores bem menos falados de Nova Orleães.
Nunca ouvi falar dessa série. Gostava de saber pormenores. Obrigado. Um abraço
EliminarE fico grato pelo elogio ao meu 'humilde' blogue -ainda para mais, de actividade irregular. Um abraço
EliminarViva,
EliminarElogio sempre o seu blog, mas estava a remeter para o seguinte link do texto/blog do Richard Williams:
http://thebluemoment.com/2013/02/06/aaron-neville-my-true-story-blue-note/
Relativamente à Treme, é na minha opinião uma das grandes séries de sempre. É da autoria do David Simon (Homicide, The Corner, The Wire, Generation Kill, etc) e é passada quase como numa cenário a la the prisioner em Nova Orleães, pos-Katrina, as personagens deambulam por um mundo em ruínas, em confronto com o antes e o depois, sem conseguir fugir daquela cidade, alguns chegam e não sabem como não a deixar, com uma America em mudança, em tensão quase apocalíptica, com sempre sempre, a música em plano de fundo. Dos Big Chiefs em Mardi Gras (e pode encontrar uma relação entre o calypso e os cânticos na série) ao Fats Domino, Dr John, Allen Toussaint, The Neville Brothers, Steve Earle, Lucinda Williams, Trombone Shorty, Etta James, e agora vou copiar do wiki:
The casting of the series is similar to that of The Wire in that local actors are used wherever possible.[7] Local casting took place for the first season in January and February 2009 and continued for season 2 through April 2011 via RPM casting.[20] New Orleans native Phyllis Montana LeBlanc was cast as the girlfriend of Pierce's character. LeBlanc was recommended for the project by director Spike Lee who had worked with her on the HBO Hurricane Katrina documentary When the Levees Broke.[6] Additionally, well-known New Orleans musician Kermit Ruffins appears as himself in the pilot and guests throughout the series.[21] Other musical guests include Soul Rebels Brass Band,[22] Allen Toussaint, Shawn Colvin, Spider Stacy, Dr. John, Elvis Costello, Steve Earle, Eyehategod, Justin Townes Earle, Sammie "Big Sam" Williams, Donald Harrison, Jr., Galactic, Troy "Trombone Shorty" Andrews, Deacon John Moore, The Pine Leaf Boys, Paul Sanchez, Rebirth Brass Band, Treme Brass Band, Fats Domino, Red Stick Ramblers,[23] saxophonist Joe Braun, bassist Matt Perrine, bassist Ron Carter, The Pfister Sisters (Holley Bendtsen, Debbie Davis and Yvette Voelker), clarinetist Bruce Brachman, bass drummer "Uncle" Lionel Batiste, percussionist Alfred "Uganda" Roberts, vocalist John Boutté, singer/guitarist Coco Robicheaux, pianist Tom McDermott, vocalists Lloyd Price and Irma Thomas and fiddler/accordionist Cedric Watson. Hundreds more New Orleanians have appeared in background roles throughout the series.
Vou colocar aqui dois ou três vídeos para aguçar a apetite (é assustaradoramente brilhante a série)
https://www.youtube.com/watch?v=kSwSewFVMJI
https://www.youtube.com/watch?v=cxFytFZccMQ
https://www.youtube.com/watch?v=WcKvCjO4JlM
https://www.youtube.com/watch?v=jr419EsntJw
Al (I can call you Al, I guess...): fiquei, deveras, elucidado e, sobretudo, interessado. Obrigado. Excepto quanto aos links, já que todos os excertos foram removidos por ordem do proprietário dos direitos da série. E só me falta saber se ela passou (ou está a passar cá). Um abraço
EliminarA última série passou há não muito tempo na TV Series, pelo que não se afigura como tarefa fácil. A primeira série não anda muito cara pelos ebays deste mundo, e vale muito muito a pena. Há sempre a pirataria, é verdade :)
EliminarEstranho isso dos links, no meu computador funciona tudo às mil maravilhas.
Logo tentarei a minha sorte, obrigado. Quanto aos links, anunciam o conteúdo exacto mas desaguam num ecrã negro com os dizeres que lhe referi. Vou tentar de outra maneira. Um abraço
Eliminare... de acordo com os Meters. Conhece este?
ResponderEliminarhttps://en.wikipedia.org/wiki/The_Wild_Tchoupitoulas_(album)
Conheço bem. E compreendo mal as razões que poderão ter levado este grupo a ficar como 'nota de rodapé' do património musical riquíssimo de Nova Orleães ('redskins'?). O que desconhecia é que esta brilhante gravação tinha sido o motivo acidental que conduziu à constituição dos Irmãos Neville como entidade musical autónoma. Curiosidade (intrigante): em diversas faixas, mas em especial na segunda, o canto do 'big chief' tem inesperadas ressonâncias de calipso. É um disco essencial e não costumava ser nada difícil deitar-lhe a mão. Obrigado pela lembrança.
Eliminarhttp://davidsimon.com/allen-toussaint-1938-2015/
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