A frase "it's not what you think" não se aplica aqui. Assim como a expressão musical deste álbum de estreia não se aplica à posterior discografia do esquadrão londrino. Na verdade, este quinteto/sexteto integra, hoje, o colectivo F-IRE e cultiva a linguagem actual (referida como punk-jazz) mais próxima do James White/Chance ou do Pop Group 'vintage'. Quanto ao disco em causa, é tudo o que parece. Ou seja: Jimi Hendrix (não só o de "Electric Ladyland") como fonte de inspiração de um conjunto de espíritos clarividentes, para os quais um álbum de homenagem não tem que ser uma colecção de versões e muito menos um exercício de genuflexão. Que uma faixa se intitule "Nagel", óbvio anagrama de "Angel", significa, tão-somente, que esse foi o estímulo de uma acção instrumental, de onde -por muito que imbuída do intento de variação do 'ouro hendrixiano'- resultou uma entidade estética sem qualquer relação com a matéria original. Melhor serviço não se podia ter prestado à memória do mago de Seattle. O registo contemplativo de grande parte da acção deixará muita gente perplexa. Caso para outra evocação: "primeiro, estranha-se; depois, entranha-se". A tempestade eléctrica viria logo a seguir.
Lema
40 Anos a Desfazer Opinião
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terça-feira, 10 de junho de 2014
Uma Maçã Por Dia...
Acoustic Ladyland - Camouflage
A frase "it's not what you think" não se aplica aqui. Assim como a expressão musical deste álbum de estreia não se aplica à posterior discografia do esquadrão londrino. Na verdade, este quinteto/sexteto integra, hoje, o colectivo F-IRE e cultiva a linguagem actual (referida como punk-jazz) mais próxima do James White/Chance ou do Pop Group 'vintage'. Quanto ao disco em causa, é tudo o que parece. Ou seja: Jimi Hendrix (não só o de "Electric Ladyland") como fonte de inspiração de um conjunto de espíritos clarividentes, para os quais um álbum de homenagem não tem que ser uma colecção de versões e muito menos um exercício de genuflexão. Que uma faixa se intitule "Nagel", óbvio anagrama de "Angel", significa, tão-somente, que esse foi o estímulo de uma acção instrumental, de onde -por muito que imbuída do intento de variação do 'ouro hendrixiano'- resultou uma entidade estética sem qualquer relação com a matéria original. Melhor serviço não se podia ter prestado à memória do mago de Seattle. O registo contemplativo de grande parte da acção deixará muita gente perplexa. Caso para outra evocação: "primeiro, estranha-se; depois, entranha-se". A tempestade eléctrica viria logo a seguir.
A frase "it's not what you think" não se aplica aqui. Assim como a expressão musical deste álbum de estreia não se aplica à posterior discografia do esquadrão londrino. Na verdade, este quinteto/sexteto integra, hoje, o colectivo F-IRE e cultiva a linguagem actual (referida como punk-jazz) mais próxima do James White/Chance ou do Pop Group 'vintage'. Quanto ao disco em causa, é tudo o que parece. Ou seja: Jimi Hendrix (não só o de "Electric Ladyland") como fonte de inspiração de um conjunto de espíritos clarividentes, para os quais um álbum de homenagem não tem que ser uma colecção de versões e muito menos um exercício de genuflexão. Que uma faixa se intitule "Nagel", óbvio anagrama de "Angel", significa, tão-somente, que esse foi o estímulo de uma acção instrumental, de onde -por muito que imbuída do intento de variação do 'ouro hendrixiano'- resultou uma entidade estética sem qualquer relação com a matéria original. Melhor serviço não se podia ter prestado à memória do mago de Seattle. O registo contemplativo de grande parte da acção deixará muita gente perplexa. Caso para outra evocação: "primeiro, estranha-se; depois, entranha-se". A tempestade eléctrica viria logo a seguir.
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