Agora, pensem na seguinte possibilidade: um grupo de amigos -antigos adeptos dos Phosphorus, de boa memória- viu, até sabê-lo fotograma por fotograma, o filme de Carpenter, tendo o resto da noite sido dedicada a uma acesa discussão em torno das possibilidades estéticas e existenciais da 'máxima' de Poe.
O inevitável acontece: "vamos pôr as nossas sensações em disco, e logo se vê que dá". 'Deu' um disco belo como poucos gravado por um grupo que não teve dificuldade em escolher o seu nome. E que juntou à surpreendente beleza das canções uma estratégia orquestral onírica tão sugestiva e espessa como o mais cerrado nevoeiro que Poe e Carpenter teriam conseguido engendrar após longo serão.
O grupo -duo inglês- chama-se Annabel (Lee) e o seu maravilhoso álbum tem por título "By The Sea And Other Solitary Places".
Do mais belo que me foi dado ouvir nos últimos tempos!...
ResponderEliminarObrigada <3
Do mais belo que me foi dado ouvir nos últimos tempos!...
ResponderEliminarObrigada <3
Subscrevo. Bate qualquer sessão de técnicas orientais de relaxamento. E, neste, caso, de 'maravilhamento'. <3
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