A História do jazz regista virtuosos da guitarra tão eméritos como Charlie Christian, Wes Montgomery, John McLaughlin, Charlie Hunter e Derek Bailey. E, no entanto, talvez ninguém se revele à altura -no seu incomparável misto de desenvoltura técnica, escrita criativa, sentido do 'groove' e capacidade de comunicação (e contágio)- de Grant Green. Não se deve, por isso, a um acaso que a mesma crítica ortodoxa que fez de conta que o 'soul-jazz' não existia sempre tenha tido uma palavra de grande apreço para tão extraordinário músico. Que soube, como ninguém, combinar os traços distintivos do jazz moderno com a vocação original desta linguagem: fonte de emoções fortes de resposta imediata do ouvinte. Grant Green -quando se fala da guitarra no jazz- é 'the real thing'. E este álbum de 1964, (com Joe Henderson, Bobby Hutcherson e outros), agora reeditado, é a sua 'finest hour': a arte de dar expressão tranquila a espíritos em maré de desinquietação.
Lema
40 Anos a Desfazer Opinião
terça-feira, 17 de junho de 2014
Uma Trufa Por Dia...
Grant Green - Idle Moments
A História do jazz regista virtuosos da guitarra tão eméritos como Charlie Christian, Wes Montgomery, John McLaughlin, Charlie Hunter e Derek Bailey. E, no entanto, talvez ninguém se revele à altura -no seu incomparável misto de desenvoltura técnica, escrita criativa, sentido do 'groove' e capacidade de comunicação (e contágio)- de Grant Green. Não se deve, por isso, a um acaso que a mesma crítica ortodoxa que fez de conta que o 'soul-jazz' não existia sempre tenha tido uma palavra de grande apreço para tão extraordinário músico. Que soube, como ninguém, combinar os traços distintivos do jazz moderno com a vocação original desta linguagem: fonte de emoções fortes de resposta imediata do ouvinte. Grant Green -quando se fala da guitarra no jazz- é 'the real thing'. E este álbum de 1964, (com Joe Henderson, Bobby Hutcherson e outros), agora reeditado, é a sua 'finest hour': a arte de dar expressão tranquila a espíritos em maré de desinquietação.
A História do jazz regista virtuosos da guitarra tão eméritos como Charlie Christian, Wes Montgomery, John McLaughlin, Charlie Hunter e Derek Bailey. E, no entanto, talvez ninguém se revele à altura -no seu incomparável misto de desenvoltura técnica, escrita criativa, sentido do 'groove' e capacidade de comunicação (e contágio)- de Grant Green. Não se deve, por isso, a um acaso que a mesma crítica ortodoxa que fez de conta que o 'soul-jazz' não existia sempre tenha tido uma palavra de grande apreço para tão extraordinário músico. Que soube, como ninguém, combinar os traços distintivos do jazz moderno com a vocação original desta linguagem: fonte de emoções fortes de resposta imediata do ouvinte. Grant Green -quando se fala da guitarra no jazz- é 'the real thing'. E este álbum de 1964, (com Joe Henderson, Bobby Hutcherson e outros), agora reeditado, é a sua 'finest hour': a arte de dar expressão tranquila a espíritos em maré de desinquietação.
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A descoberta que foi a compilação “blue break beats” ! Em 1992, para quem não vinha do jazz ( só o Miles eléctrico e descendência), descobrir, entre outros, o Grant Green foi uma revelação. Ficou-me o disco Grant Green Alive! de 1970. Vamos ouvir este, então.
ResponderEliminarPor falar no Charlie Hunter, desde o “bing, bing, bing” de 1995 que nunca mais ouvi falar dele. Uma pesquisa para o fim-de-semana enquanto roda o CD para relembrar.
Manuel Carvalho
Manuel: mas ele permanece activo, embora menos visível. Quanto ao Grant Green, oiça à vontade, pois é tudo bom, incluindo bandas sonoras. Um abraço
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