Lema

40 Anos a Desfazer Opinião

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

The Thing: 'director's cut' de uma das duas adaptações do conto "Who Goes There?"

The Thing: lançamento mundial dia 29 de Setembro, 18.30, nas instalações dos Serviços Legistas da antiga Companhia dos Diamantes (não, não são 'forever', mas apareçam na mesma).

Estais, por certo, lembrados de quando a Praça da Figueira, de Lisboa, foi palco da confecção da maior 'paella' da História. Pois, porque estamos longe de ser menos que os outros e porque vivemos um período de aceso orgulho na 'condição lusitana', resolveu-se apostar no maior bolo-rei(s) da História, o qual -pejado de brindes- será confeccionado e ingerido 'before a live audience'. Que ninguém se preocupe, já que pizzerias não faltam nas redondezas. Porém, uma fatia está, de antemão, garantida a quantos se revelem mais atentos ao teor dos brindes.



10 comentários:

  1. Um rei, na minha opinião, bem mais interessante

    http://www.discogs.com/King-Of-Woolworths-Ming-Star/master/151227

    Conhece?

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    1. Al: não entro no domínio das opiniões. Cada um gosta do que gosta e pode existir um número de motivos na ordem das centenas para que assim seja. Mas há uma regra: a ser feita, a pergunta só pode ser aplicada entre entidades comparáveis. O que me está a perguntar é se prefiro a língua japonesa ou a língua esquimó ou, de igual modo, se prefiro Brian Eno ou Amália Rodrigues.
      Não só conheço King Of Woolworths como aprecio, em particular, o álbum, de 2001, que indica. São, sem dúvida, um grupo que merecia maior atenção. Quanto aos Kings Of Convenience, são -na sua capacidade de distribuir abundantes riquezas em contexto do maior despojamento formal- a melhor coisa que me foi dado ouvir desde os Young Marble Giants, The Weather Prophets, Alan Pritchard, Aztec Camera, Microdisney, Fatima Mansions, Edwyn Collins, The High Llamas. e muitos outros, incluindo Simon & Garfunkel do início e, em particular, de "Book Ends".
      Meu caro: a qualidade e o interesse estético de uma música não se medem pela modernidade de 'parafernália' mas pela espessuras das ideias. Ouvir música óptima será, sempre, mais importante que ouvir música 'moderna'. Que diabo! Sou republicano, mas é com todo o gosto que grito "Vivam os Kings Of Convenience mais as suas aventuras extracurriculares"!: "State Of Independence" não só é um dos melhores discos da década como é o que mais eficazmente desmascara o 'novo-riquismo' cultural.

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    2. Estamos de acordo. Procurava apenas introduzir os King à conversa, que podia não conhecer. Viva! Abaixo o novo riquismo Cultural. Viva a Rihanna, a Britney, os Kings, o King, o start, o lonnie donegan e todos os outros (escrevo do telemóvel, não me posso alongar). Aqui e agora marchemos contra os embustes Beirute, Devendra e toda a moda impingida pela Pitchfork. Aqui e agora. De olhos no presente, não esquecendo o passado, olhando para o futuro. Viva.

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    3. Este comentário foi removido pelo autor.

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    4. E obrigado pela sinalizar da biografia da Viv Albertine. Foi uma das melhores biografias que alguma vez li. A sério. Obrigado.

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  2. Nada a ver, mas acabei de desenterrar um tesouro das entranhas da néte.
    Um album dos Sandals!!!... "Yesterday's Tomorrow", mais pontos de exclamação! Uma colecção de temas criados entre 94 e 95...
    Impregnados de fumo denso até ao tutano.
    Perdido numa editora japonesa que o lançou em 2009.
    Para bem perto, diga-se, porque ninguém deu por ela.
    Mas depois de muito escavar, cá está ele!
    Depois do direito ao silêncio, o dever de partilhar.
    Este acorde foi encontrado!

    https://soundcloud.com/rogan-noir-jeans/sets/sandals-yesterdays-tomorrow


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    1. Land: felicitações. Acaba de descobrir o 'legendary lost second album', do quarteto de Ian Simmonds. Tudo o que diz corresponde à realidade: o disco (desta espécie que se julgava extinta) foi gravado no período que indica -pouco posterior a Rite To Silence- e apenas se encontra disponível no Japão. Obrigaddo.

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    2. Ainda tive esperança que este o apanhasse desprevenido... seria uma micro retribuição por anos de descobertas gigantes.
      Obrigado eu!

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    3. Não é fácil apanhar o Saló desprevenido... muitos anos de dedicação aos (bons) acordes. Aposto que deve conhecer pessoalmente o Ian Simmonds! Ainda tenho gravado em K7 a emissão do Saló em que nos brindou com o Rite to Silence...

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