Só em Junho de 1998 (tão tarde, tão tarde) descobri Frank Sinatra, numa das inúmeras colectâneas que foram publicadas logo após a sua morte. Consumi aquelas canções, em casa e no carro, como anos antes fiz com outras músicas populares. Ainda hoje as sei de cor. Ouvir pela primeira vez o sopro do Summer Wind ou a sua versão de Mack the Knife (com a voz diferente, mais velha de LA is my Lady) com a "Quincy band right behind" him e os novos versos à lá Ella (quase improvisados) é extraordinário: "(...) Ah, old Satchmo, Louis Armstrong, Bobby Darrin They did this song nice, Lady Ella too They all sang it, with so much feeling That Old Blue Eyes, he ain't gonna add nothing new
But with Quincy's big band, right behind me Swinging hard, Jack, I know I can't lose When I tell you, all about Mack the Knife babe It's an offer, you can never refuse
We got George Benson, we got Newman & Foster We got the Brecker Brothers, and Hampton's bringing up the rear All these bad cats, and more, are in the band now They make the greatest sounds, you ever gonna hear (...)".
Tenho de arranjar a versão de Bobby Darin e de Satchmo Armstrong. Ouvi a de Ella no outro dia na Antena2.
Outro crooner que aprendi a gostar é Dean Martin: Quando o ouvi de surpresa, pela primeira vez, a cantar, alcoolizado, no Rio Bravo de Hawks, foi como apanhar um murro no estômago. A sua participação no álbum de Natal dos rat pack é na minha opinião mais significativa (pela surpresa) que a de Sinatra (sempre igual a si próprio).
Desculpem a seca, mas entusiasmei-me. Abraço, Pedro Lopes
Amigo Pedro: entusiasme-se à vontade. É sinal de que encontrou a música que lhe andava a fazer falta neste momento. A propósito de Mack The Knife, permita-me que o entusiasme ainda mais um pouco: oiça uma canção chamada "Pedro Navaja" (tradução quase literal), de Ruben Blades, e, depois, manifeste-se. Só uma nota: a canção surgiu, em 1978, num disco de Willie Colón con Ruben Blades, que, então, dava, ainda os primeiros passos, embora já escrevesse e cantasse como um mestre. Aliás, todas as canções do disco são cantadas por ele, havendo, mesmo, edições em que o álbum surgiu sob a clássica fórmula 'Willie Colón Presents Ruben Blades'. Estou, apenas, a referir-lhe este aspecto, porquanto podem surgir dificuldades na fase de pesquisa. Mas esta obra-prima ficou de tal modo associada ao cantor equatoriano que estou convencido de que é através do nome dele que vai chegar lá. Um abraço
Só em Junho de 1998 (tão tarde, tão tarde) descobri Frank Sinatra, numa das inúmeras colectâneas que foram publicadas logo após a sua morte. Consumi aquelas canções, em casa e no carro, como anos antes fiz com outras músicas populares. Ainda hoje as sei de cor. Ouvir pela primeira vez o sopro do Summer Wind ou a sua versão de Mack the Knife (com a voz diferente, mais velha de LA is my Lady) com a "Quincy band right behind" him e os novos versos à lá Ella (quase improvisados) é extraordinário:
ResponderEliminar"(...) Ah, old Satchmo, Louis Armstrong, Bobby Darrin
They did this song nice, Lady Ella too
They all sang it, with so much feeling
That Old Blue Eyes, he ain't gonna add nothing new
But with Quincy's big band, right behind me
Swinging hard, Jack, I know I can't lose
When I tell you, all about Mack the Knife babe
It's an offer, you can never refuse
We got George Benson, we got Newman & Foster
We got the Brecker Brothers, and Hampton's bringing up the rear
All these bad cats, and more, are in the band now
They make the greatest sounds, you ever gonna hear (...)".
Tenho de arranjar a versão de Bobby Darin e de Satchmo Armstrong. Ouvi a de Ella no outro dia na Antena2.
Outro crooner que aprendi a gostar é Dean Martin: Quando o ouvi de surpresa, pela primeira vez, a cantar, alcoolizado, no Rio Bravo de Hawks, foi como apanhar um murro no estômago. A sua participação no álbum de Natal dos rat pack é na minha opinião mais significativa (pela surpresa) que a de Sinatra (sempre igual a si próprio).
Desculpem a seca, mas entusiasmei-me.
Abraço,
Pedro Lopes
Amigo Pedro: entusiasme-se à vontade. É sinal de que encontrou a música que lhe andava a fazer falta neste momento. A propósito de Mack The Knife, permita-me que o entusiasme ainda mais um pouco: oiça uma canção chamada "Pedro Navaja" (tradução quase literal), de Ruben Blades, e, depois, manifeste-se. Só uma nota: a canção surgiu, em 1978, num disco de Willie Colón con Ruben Blades, que, então, dava, ainda os primeiros passos, embora já escrevesse e cantasse como um mestre. Aliás, todas as canções do disco são cantadas por ele, havendo, mesmo, edições em que o álbum surgiu sob a clássica fórmula 'Willie Colón Presents Ruben Blades'. Estou, apenas, a referir-lhe este aspecto, porquanto podem surgir dificuldades na fase de pesquisa. Mas esta obra-prima ficou de tal modo associada ao cantor equatoriano que estou convencido de que é através do nome dele que vai chegar lá. Um abraço
Eliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=aNXTWATVR2Q
ResponderEliminarManuel Carvalho